quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Processo de decantação da Manaus Ambiental provoca o encontro da águas poluídas no igarapé do Franco


Indiferente do que acontece com o fenômeno dos rios Negro e Solimões, Manaus também convive com um encontro das águas, porém poluídas, entre os igarapés do Franco e do Bombeamento, no bairro da Compensa. O contraste negativo, que deixa as águas do igarapé do Franco completamente turvas, segue em direção ao rio Negro, deixando sua mancha enegrecida por toda extensão do igarapé e do rio.

A   origem das águas turvas vem da concessionária de águas e esgoto, Manaus Ambiental por via do processo de tratamento de suas águas, cujo descarte vai desaguar no igarapé do Bombeamento até chegar ao igarapé do Franco, que fica a poucos metros da sede da prefeitura de Manaus. Com uma cor que lembra um espécie de achocolatado, a tonalidade forte das águas chama a atenção de quem caminha pela Avenida Brasil por mudar completamente o cenário das águas do igarapé do Franco.

Por se tratar do descarte das águas da estação de tratamento da concessionária, o líquido também aparenta possuir alguma espécie de óleo e com um cheiro peculiar de outros produtos químicos empregados no tratamento da água.

O site da empresa concessionária de águas e esgoto (http://www.manausambiental.com.br/complexo-de-producao-da-ponta-do-ismael) informa que "o processo de tratamento na ETA I está dividido em 8 etapas: captação de água bruta; pré-alcalinização; coagulação/floculação; decantação; filtração; desinfecção, pós-alcalinização e bombeio à cidade", antes de descartar as águas com substâncias químicas, o que provoca a mudança de tonalidade nas águas dos igarapés.
























 Águas descartadas alteram em 100% a tonalidade da água do igarapé do Franco.